terça-feira, 19 de julho de 2011

Desvarios

Não sei os motivos por qual não se consegue dormir.
Suponho ser loucura, total insanidade. Sinto-me tão insana! Não consigo dizer o por que desses meus atos.
Aí fico aqui, contemplando as pequenas coisas da casa tão morta, tão quieta. Tão escura nessa mais-uma-madrugada.

O barulho inquieto do relógio da cozinha.
Os estralos da geladeira.
O alarme; toc.toc.toc. ...
A parede gelada congelando minhas costas.
O piso frio.
O inseto que achou luz na tela do computador e pousa tão indefeso que o mato só com o encostar do dedo.

É tudo tão vazio e solitário.

Minha mente voa. Voa por tantos pensamentos... Uns que já nem sequer fazem sentido.
O que me conforta é que no fim, minha mente sempre pousa em você. Nem sei se na verdade ela estavam pensando em algo que não fosse você. A verdade é que quando fico lúcida e realmente olho para esses pensamentos você está lá. Sempre está. E isso, ah, como é bom.

...

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