sábado, 4 de junho de 2011

Ainda

Diminui, amenizou, mas não cessou. Se sumisse do espaço físico que eu frequento, talvez, aí sim, acabasse de vez. Mas ainda continua aqui. Teus gestos, tua voz me chamando, tua voz e as variações dela em uma conversa, teu riso, teus olhos, tua boca. A cor da tua pele que parece brilhar ao sol. Não te procuro mais. Não te procuro mais conscientemente, porque meus olhos, sem eu mesma perceber, se fixam nos lugares que talvez você esteja. E se você está, continuo calma. Estranhamente calma.
Ainda estás aqui. Ainda sinto o arrepio do teu toque, a música da tua voz. Ainda imagino tua boca na minha.

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